O Conselho Nacional e Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) estão com editais abertos para financiamento de pesquisas e pesquisadores. Os valores somam R$ 404 milhões e a maior parte é destinada à concessão de bolsas de doutorado e pós-doutorado no Brasil e no exterior. Confira a seguir os editais abertos:
CNPq
Pesquisas na Amazônia
O primeiro edital aberto do CNPq em 2022 visa o financiamento a projetos internacionais de pesquisa e desenvolvimento utilizando a infraestrutura do Observatório da Torre Alta da Amazônia (torre ATTO). O edital 01/2022 prevê o financiamento de até 6 projetos, podendo cada um requerer até R$ 200 mil em bolsas de pesquisa. As inscrições vão até 28 de abril.
Bolsas de pós-doutorado e doutorado
Pesquisadores interessados em realizar pós-doutorado no Brasil podem concorrer a bolsas em 3 modalidades: Bolsa Pesquisador Visitante, Bolsa Doutorado-Sanduíche no País, Bolsa Doutorado-Sanduíche Empresarial. O edital 25/2021 prevê a concessão de bolsas em diferentes áreas de conhecimento. Os valores variam de R$ 2,2 mil a R$ 5,2 mil por mês. As inscrições vão até 7 de fevereiro.
Pesquisa para aprimorar métodos da ATS
O edital 24/2021 prevê o financiamento de projetos de pesquisa que visem contribuir o aprimoramento de métodos e aplicação da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) no Brasil. Os projetos devem ter o valor máximo de financiamento de R$ 500 mil e mínimo R$ 50 mil. As inscrições vão até 7 de fevereiro.
Doutorado sanduíche na Suécia
Em cooperação com o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileira (CISB), e a empresa Aeroplano Sueco Limitada (SAAB AB), o CNPq oferece 10 bolsas de Pós-Doutorado no exterior e Doutorado-Sanduíche no Exterior. As bolsas ajudarão no desenvolvimento de parte da pesquisa na Suécia, conforme descrito no edital 23/2021. As submissões de propostas vão até 18 de fevereiro.
Bolsas no exterior
O edital 26/2021 prevê a concessão de bolsas pesquisas de brasileiros no exterior. Podem se inscrever pesquisadores que realizam doutorado-Sanduíche no Exterior (SWE) e Pós-Doutorado no Exterior (PDE). Cada proposta pode solicitar até R$ 300 mil em bolsas. Inscrições seguem até 30 de março.
Capes
Doutorado e pós-doutorado
O Programa de Pesquisas no Exterior em Áreas Estratégicas para a Defesa Nacional financiará pesquisadores com o objetivo de fomentar a qualificação técnica e especializada em áreas estratégicas para a Defesa. Podem se inscrever civis e militares para bolsas de doutorado e pós-doutorado no Brasil ou no exterior. As inscrições encerram hoje (4), conforme prevê o edital 14/2021. As bolsas variam de variam de R$ 2,2 mil a R$ 5,2 mil por mês.
Apoio a eventos
O Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP) prevê o apoio financeiro à realização de eventos de caráter científico e tecnológico de curta duração no país, com envolvimento de pesquisadores, docentes e discentes dos programas de pós-graduação. O edital 06/2022 atenderá os eventos que ocorram no período de 1º de julho de 2022 a 28 de fevereiro de 2023. Submissões vão até 23 de março.
Doutorado nos EUA
Em cooperação com a Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil (Comissão Fulbright), a Capes oferece bolsas para doutorado pleno nos Estados Unidos. É obrigatória a fluência no idioma inglês. A bolsa, conforme previsto no edital 03/2022, inclui o pagamento de despesas administrativas, mensalidades, seguro de saúde, auxílio instalação e passagens aéreas. Os recursos não podem ultrapassar o teto de U$ 55 mil por ano. As inscrições vão até 31 de março.
Sobre o/a autor/a
Guilherme Carvalho
É doutor e mestre em Sociologia, com pós-doutorado em Jornalismo. Graduado em Jornalismo desde 2001. É professor de graduação da Uninter e do mestrado em Jornalismo da UEPG. Também é diretor científico da Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (Abej). Tem vários livros publicados, entre eles “Mídia, opinião pública e sociedade: desafios para uma comunicação em transformação” (Intersaberes, 2021) e “O espaço da mídia pública no Brasil” (Appris, 2017).