Os árabes estão chegando

Editora Tabla adquiriu os direitos de cerca de 20 títulos de escritores de origem árabe e de países vizinhos

Aos poucos, o mercado editorial vai se diversificando e segmentando cada vez mais. Na coluna passada demos que o carro chefe da novata editora Rua do Sabão será o selo Hiperbórea, com foco na literatura nórdica. Hoje falamos da estreia da Tabla, casa recém-criada por Laura Di Pietro e Ana Cartaxo.

Tabla, em árabe, significa tambor. A nova editora, focada no Mundo Árabe, já adquiriu os direitos de cerca de 20 títulos. Todas as traduções serão diretas.

A editora estreia com dois pesos pesados: Da Presença da Ausência, de Mahmud Darwich (tradução de Marco Calil), considerado o poeta nacional da Palestina, e Poema dos Árabes, de Chânfara (tradução de Michel Sleiman), poeta pré-islâmico.

Para agosto está previsto Correio Noturno, de Hoda Barakat (tradução de Safa Jubran), libanesa finalista do International Man Booker Prize de 2015, e para setembro E Quem é Meryl Streep? (título provisório), de Rachid Daif (tradução de Felipe Benjamin), libanês comparado a Italo Calvino e Umberto Eco.

Além de autores de língua árabe, a Tabla também lançará iranianos e turcos, como Madona com Casaco de Pele, de Sabahattin Ali (tradução de Marco Syrayama), considerado um dos maiores romancistas da literatura turca.

Holandês bestseller

Rutger Bregman.

Há tempos em primeiro lugar na lista de mais vendidos na Holanda e há duas semanas na lista dos mais vendidos do New York Times, De Meeste Mensen Deugen (tradução literal: A Maioria das Pessoas É Boa), publicado em inglês como Humankind, do holandês Rutger Bregman, foi comprado pela Planeta. Bregman vem sendo comparado a Yuval Noah Harari.

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