Vereadores se recusam a fazer minuto de silêncio por jovens mortos pela PM

Cristiano Santos e Ezequias Barros disseram que se recusariam a ficar em silêncio

Um grupo de vereadores de Curitiba se recusou a fazer um minuto de silêncio pela morte de quatro jovens no Parolin, mortos pela Polícia Militar. Deram a entender que os quatro fizeram por merecer.

O primeiro a dizer que não respeitaria o pedido feito por Professora Josete (PT) foi Cristiano Santos (PV), apresentador de programa policial. Ele disse que os jovens tinham ficha na polícia (o que não é verdade para todos os quatro).

Cristiano é filho do apresentador Roberto Acioli (PV), ex-deputado que foi condenado por assassinar à queima-roupa um homem acusado de furtar a loja da ex-mulher.

Além dele, Ezequias Barros (Patriota) disse que não ficaria em silêncio, e elogiou o trabalho da PM.

Os jovens, de 21, 17, 16 e 15 anos, foram mortos a tiros na sexta-feira. Estavam num carro furtado. A polícia diz que eles atiraram primeiro, mas os moradores do Parolin afirmam que eles foram executados.

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