Quem acompanha as movimentações partidárias acha possível que Requião Filho e Requião Pai acabem em legendas diferentes para a eleição do ano que vem. Uma solução possível para o impasse criado após a saída do MDB seria o ex-governador entrar no PT e o filho no PDT.
O PSB passou a ser uma solução difícil depois do levante dos deputados do partido, que foram procurar o presidente da sigla, Carlos Siqueira, e disseram que não aceitam Requião por lá. Sobram apenas PT e PDT no cardápio, aparentemente.
O problema é que Requião, o pai, não se dá com Gustavo Fruet, o nome mais importante do pedetismo no Paraná. Se um entrar, o outro sai. Então o mais provável nesse caso é aceitar o convite de Lula e disputar o governo pelo PT.
Para Requião Filho, porém, o PDT é mais tranquilo. A chapa não deve exigir tantos votos para garantir a reeleição a deputado estadual, e ele não teria que enfrentar a rejeição que o petismo sempre traz no Paraná. Além disso, entre ele e Fruet não há problemas.
Pela lei eleitoral, caso queiram ser candidatos em 2022, os dois precisam definir seus partidos até março do ano que vem.