Renato Freitas faz denúncia contra vereador em possível último discurso

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Petista diz que colega de Câmara mantém genro como comissionado, mas afirma que ele não comparece ao trabalho

Naquela que pode ter sido sua última sessão ordinária na Câmara, o vereador Renato Freitas (PT) adotou o mesmo tom de embate que marcou seu mandato até aqui. A pouco mais de 24 horas da votação que decidirá sua cassação, foi à tribuna dizer que a maioria da Câmara está corrompida e que vota com o prefeito em troca de cargos e obras.

“Dizem que eu sou louco por falar aquilo que todo mundo comenta nos bastidores”, afirmou Renato. Além de denunciar aquilo que considerou como corrupção dos colegas em abstrato, decidiu dar um exemplo prático. Afirmou que o vereador Márcio Barros teria o genro em um cargo comissionado na Rua da Fazendinha. Mais do que isso, disse que foi ao local várias vezes mas não encontrou o funcionário.

Nesta quinta (19), a CCJ se reúne para julgar o recurso de Renato Freitas contra a decisão do Conselho de Ética, que foi de 5 votos a 2 por sua cassação. No mesmo dia, às 13h, o plenário tem uma sessão extraordinária para votar a cassação. A tendência é que a maioria vote pela perda de mandato.

Renato Freitas é julgado por fazer uma manifestação antirracista dentro da Igreja do Rosário em 5 de fevereiro. Caso seja cassado, assume a primeira suplente do PT, Ana Júlia.

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