Quem termina 2018 em alta na política paranaense?

Depois de ano eleitoral é sempre hora de fazer um balanço de quem saiu por cima e quem ficou mais perto de pendurar as chuteiras. Na política paranaense, quem esteve perto de Ratinho saiu ganhando. Veja a lista preparada pelo blog:

Ratinho Jr.

A escolha mais óbvia. Além de se eleger governador em primeiro turno, aos 36 anos, um recorde, conseguiu se tornar de uma hora para a outra uma liderança quase sem par no estado – isso graças aos desastres que viraram as carreiras dos políticos mais experientes do estado (vide Beto Richa, Requião e Alvaro). Se não fizer bobagem, tem tudo para ficar oito anos no Palácio.

Oriovisto

O empresário subitamente saiu de um porcentual pífio de intenções de voto para se transformar no senador mais votado do Paraná. Não fosse pela idade, seria a opção óbvia para disputar as próximas eleições majoritárias.

Francischini

O delegado fez barba, cabelo e bigode. Elegeu seu presidente, fez uma votação histórica na Assembleia Legislativa e ainda colocou o filho de deputado federal. Poderia pedir música no Fantástico. É candidatíssimo a prefeito de Curitiba e ameaça seriamente a reeleição de Rafael Greca.

Gov. em exercício Flávio Arns, participa da abertura do seminário estadual de combate e prevenção às drogas, no auditório do Cana da Música. Curitiba, 18/07/2011 Foto: Fernando Ogura / AENotícias

Flavio Arns

Talvez o político mais subestimado do estado. Sempre que se candidata, acham que ele não tem chance. E já é a segunda vez que ele “surpreende” e chega ao Senado. Soube abandonar o barco de Beto Richa no momento certo.

Ney Leprevost

A eleição passada para a prefeitura, quando derrotou Gustavo Fruet e chegou ao segundo turno contra Greca, cacifou Leprevost para sonhos mais altos. Agora ele chega a Brasília como deputado federal e pronto para tentar a prefeitura mais uma vez. Agora, supostamente, com o apoio do governador.

Guto Silva

Depois de apenas um mandato de deputado estadual, virtualmente desconhecido pela maior parte da população, o político de Pato Branco foi alçado a chefe da Casa Civil. Jovem e inteligente, protegido por Ratinho, tem tudo para ir ainda mais longe.

Sargento Fahur

Evidente que alguém tão extremista dificilmente irá mais longe. Quer dizer, será que podemos continuar pensando assim depois da eleição presidencial de 2018? Mas Fahur, que era um mero PM falastrão, agora é o deputado federal mais votado do estado.

João Arruda

Embora sua campanha para o governo não tenha ido a lugar nenhum, mudou de patamar na política local. Passou de deputado para alguém que se arrisca a disputar majoritárias. Herdou o partido do tio Requião e tenta herdar também seus votos.

Hussein Bakri

O ex-prefeito de União da Vitória teve uma derrota eleitoral – ficou de segundo suplente de deputado. Mas logo em seguida se viu no melhor dos mundos. Ratinho não quis abrir mão dele e deu um jeito de abrir vagas suficientes na Assembleia só para transformá-lo em líder do Governo.

Boca Aberta

O polêmico vereador de Londrina, que teve o mandato cassado logo de cara, mostrou força, emplacou uma eleição fácil para deputado federal e ainda botou o filho de deputado estadual. Do jeito que as coisas vão, pode acabar prefeito de Londrina.

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