Primeiro ato de Ratinho foi desrespeitar seu próprio decreto contra coronavírus

Aglomeração feita para anunciar fim de aglomerações foi totalmente desnecessária

A foto da entrevista coletiva realizada por Ratinho Jr. (PSD) nesta segunda-feira (16) para anunciar medidas drásticas para a contenção do coronavírus é um monumento à falta de bom senso.

O governador estava anunciando o fechamento de escolas, o fim de visitas em hospitais e a suspensão de qualquer evento com mais de cinquenta pessoas. Tudo para evitar propagar uma pandemia.

Para anunciar isso, no entanto, Ratinho se cercou de uma pequena multidão de papagaios de pirata. Havia gente de todo lado do governador, esticando o pescoço para tentar aparecer numa foto, numa live, na tevê.

Na verdade, os únicos que precisariam estar ali eram o secretário da saúde e o da educação. Os outros estavam lá só pela festa, para dizer que são importantes, para tentar transformar aquilo em mais um argumento de voto.

A coletiva também reuniu um bocado de jornalistas, funcionários, câmeras, fotógrafos…

Ratinho, seus secretários e seus deputados deram a prova de que para eles a caça ao voto é mais importante do que a segurança das pessoas; que campanha é mais importante que sala de aula; que eles são mais importantes do que os outros.

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