Os sindicatos do funcionalismo de Curitiba não saíram lá muito felizes da reunião com o recursos humanos da prefeitura. Nesta terça, os dois lados se encontraram para decidir o que fazer com as licenças-prêmio. Contas do sindicalismo indicam que menos dos pedidos têm sido aceitos.
Pela lei brasileira, os servidores públicos, por não terem FGTS e outros itens que constam da CLT, ganham o direito a três meses de licença a cada cinco anos trabalhados. Caso não conceda, o órgão contratante pode pagar em dinheiro na aposentadoria.
Os cálculos dos sindicatos mostra que na área da educação foram realizados 1.118 pedidos de licença-prêmio. Desses, 499 foram liberados. A taxa de liberação seria de 44%.
A prefeitura disse que está analisando os recursos. Ficou de liberar os casos em que a pessoa tem dois contratos (trabalha de manhã e de tarde) e só conseguiu a licença em um dos padrões. Também disse que está liberando quando o servidor comprova que já tinha passagens compradas para o período.
Os sindicatos dizem que é pouco. Que se não há gente para substituir quem está de licença é preciso contratar mais, e que as licenças são um direito garantido por lei.