Petroleiros de todo o país iniciam, na madrugada do próximo sábado (1), greve nacional contra as demissões em massa nas unidades da Petrobras, especialmente as da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (Ansa/Fafen-PR). A mobilização dos trabalhadores se intensificou há duas semanas, após a notícia do desligamento de cerca de mil trabalhadores da unidade, ação que descumpre o Acordo Coletivo de Trabalho firmado entre a empresa e a categoria.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (Fup), o fechamento da Fafen-PR é parte de uma política de desindustrialização que pode levar o Paraná a um colapso econômico e o país, à dependência da importação de derivados de petróleo. A Repar, maior arrecadadora individual do estado, e a Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, estão no radar de vendas da estatal.
As paralisações acontecem na Refinaria em Araucária (Repar-PR), na Usina do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul-PR, além das bases da Petrobrás nas cidades de Paranaguá (PR), São Francisco do Sul (SC), Joinville (SC), Guaramirim (SC) e Biguaçu (SC) a partir do dia 1o de fevereiro.
Colaborou Rafaela Moura.