A eleição de Paulo Litro como presidente do PSDB paranaense é um sintoma da decadência do partido. Nada contra o deputado, que até tem tido lá seus méritos (entre eles, o de não ser pego em escândalos, como tantos de seus pares).
Mas o fato de um deputado de 27 anos, quase desconhecido na capital, sem maior histórico ser o único candidato ao posto mostra que nenhum dos grandes nomes do tucanato sobreviveu. E os que estão de pé, pensam em deserção ou querem distância do abacaxi.
Nos últimos tempos, o PSDB local foi presidido por um governador (Beto Richa) e dois presidentes da Assembleia (Valdir Rossoni e Ademar Traiano). Agora, ficará nas mãos de um novato. Quem sabe a coisa começa a dar certo?