A vereadora Noemia Rocha (MDB) foi escolhida mais uma vez nesta semana para a ingrata tarefa de ser líder da oposição na Câmara de Curitiba. Oposicionista em seus três mandatos, dessa vez ela estará à frente de um bloco de três vereadores. Menos de 10% da câmara – 35 estão com Rafael Greca (PMN).
A bancada de oposição já era mirrada ainda mais reduzida em 2019. Agora, cabe num fusca e ainda sobra espaço. Com a eleição de Goura (PDT) para deputado estadual, o restante do PDT decidiu aderir a Greca. Além de Noemia, sobraram na oposição apenas seu correligionário de MDB Professor Silberto (MDB) e a petista Professora Josete.
Eleita como a nova líder da bancada, Noemia afirma que a ideia é fazer uma oposição propositiva e que mantenha o diálogo com todas as partes. Segundo ela, PT e MDB usarão todos os instrumentos e mecanismos presentes no Regimento Interno da Câmara e na Lei Orgânica do município, jamais deixando de se posicionar.
Embora a proposta seja essa, a vereadora admite que terá muita dificuldade para aprovar qualquer tipo de projeto. Porém, destaca que os oposicionistas terão plena liberdade para discutir, debater e solicitar qualquer tipo de assunto através de requerimentos.
“A proposta da oposição é fazer o contraponto e esperar que os demais nos acompanhem com liberdade de voto”, diz.
Curiosamente, Goura diz ter sido o único vereador de Curitiba a se eleger deputado em 2018 justamente porque os colegas “não se dão o respeito” e apoiam o prefeito em qualquer circunstância.
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