Os jornalistas que assistiram à palestra de Sergio Moro nesta segunda em Curitiba foram unânimes: o ex-juiz andou cuidando da dicção. Parece coisa de quem anda frequentando fonoaudiólogo (e olha que o pessoal da tevê entende do assunto).
As falhas na voz que viraram sua marca registrada quase não deram as caras, com aquela estranha passagem súbita para os agudos que o fazem parecer um adolescente. A voz não chega ainda a ser a de um Cid Moreira, mas está menos irritante.
A pergunta é: se não for para seguir carreira na tevê ou rádio, por que alguém faz fono? Para ser candidato? Parece uma resposta possível.
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