Acusada de ficar com parte do salário de servidores de seu gabinete, a vereadora Katia Dittrich (Solidariedade), escapou de uma cassação quase certa no final de 2017. Conseguiu na Justiça uma liminar que impedia seus pares de julgar o processo contra ela.
Agora, volta a ser assombrada com a possibilidade da perda de mandato. Inconformado com a demora da Justiça, o corregedor da Câmara de Curitiba, Mauro Ignácio (PSB), mandou que se formasse outra comissão para analisar de novo o caso. O entendimento é de que, embora aquele processo não possa ser levado adiante, nada impede que se inicie outro.
Os três vereadores encarregados de levar o processo adiante são Paulo Rink (PL), que ficou com a relatoria; Geovane Fernandes (PTB); e Fabiane Rosa (DC). A escolha não poderia ser pior para Katia: ela e Fabiane, ambas defensoras da causa animal, têm uma rivalidade feroz, e nem se falam direito.