Justus tenta voto secreto na CCJ, mas amigos pedirão que ele desista

Justus terá no máximo quatro dos sete votos de que precisava para se reeleger. Amigos acham que ele deveria aceitar um prêmio de consolação, mas ele segue renitente.

Nelson Justus (DEM) ainda não se conformou com a derrota na disputa pela CCJ da Assembleia. Anda tentando as artimanhas mais improváveis do manual para tentar dar a volta por cima. Entre elas, está a ideia de promover uma eleição secreta, na tentativa de que os deputados comprometidos com Francischini (PSL) possam virar o voto em sigilo.

Justus acha que na verdade ganharia fácil a eleição, não fosse a intromissão de Ratinho Jr. (PSD). “Nunca ninguém tinha visto o governo interferir na eleição de uma comissão. Na Mesa, sim, mas em comissões nunca vi”, diz um deputado experiente.

Nesta quarta-feira, oito deputados apresentaram um documento se comprometendo a votar em Francischini, o que encerra o caso – a CCJ tem 13 votos, e um deles já é a anunciada abstenção de Tadeu Veneri (PT). Justus ficou só com o voto dele e mais três.

https://www.plural.jor.br/oito-deputados-assinam-documento-e-francischini-vai-presidir-ccj/

Na segunda-feira, o deputado receberá amigos que tentarão fazer com que ele desista. Ainda renitente, Justus receberá a proposta de comandar a comissão de orçamento, ou a de finanças, como prêmio de consolação. Mas ninguém ainda sabe como ele reagirá a isso.

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