Sem cargo desde que desistiu da reeleição a deputado federal, em 2018, para tentar o governo do Paraná, João Arruda (MDB) resolveu que irá tentar a candidatura a prefeito de Curitiba. Abaixo, uma breve entrevista sobre a decisão:
Por que a decisão por ser candidato a prefeito?
Temos que apresentar um projeto de cidade para os seus novos desafios naquilo que hoje chamam de uma nova agenda urbana, o que inclui a mobilidade, novos espaços de convivência e habitação. A atual gestão vai acabar de vez com o transporte coletivo através do ônibus. A prefeitura trabalha pelos empresários e não pelos usuários. O transporte privado de passageiros, que hoje concorre com o táxi, vai substituir o ônibus. Nós não podemos continuar reféns das empresas e dos contratos. Em Curitiba, muda o prefeito, mas os prestadores de serviço continuam os mesmos. Não se substitui, não se renova, e os prefeitos ficam reféns de todo esse processo.
Seu primo, Requião Filho, foi o candidato do MDB em 2016. Há constrangimento numa possível disputa interna?
Nenhum constrangimento. O Maurício é deputado, uma liderança do MDB e se quiser ser candidato, vamos tratar disto internamente.
Como é hoje sua relação com o senador Requião?
Me apoiou para ser o presidente do MDB no Paraná.
Além de Greca, o sr. teria de enfrentar candidatos fortes, como Francischini, Leprevost e Fruet. Como vê isso?
Sou pré-candidato a prefeito com um projeto para a cidade é não para enfrentar este ou aquele candidato. O enfrentamento vem depois. Vou conversar com o Gustavo. Os outros todos fazem parte do mesmo grupo político que está no comando do Estado há mais de oito anos.
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