Greca exagera ao dizer que mortalidade infantil em Curitiba é menor do que a da Suécia

Índice divulgado no ano passado foi de 8,2 mortes a cada mil nascidos vivos. Na Suécia, índice é de 2,6

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), exagerou na comparação positiva do índice de mortalidade infantil da cidade. Segundo ele, em discurso na reabertura dos trabalhos na Câmara, Curitiba teria reduzido seu índice a ponto de estar igual ou melhor do que países nórdicos.

Greca disse que o índice da cidade seria de 6 mortes a cada mil nascidos vivos (o número oficial disponível é de 8,2 mortes, o Plural está questionando a prefeitura sobre o dado citado por Greca).

No discurso, Greca disse que esse é um índice igual ou melhor do que o dos países mais avançados da Europa. Citou quatro exemplos: Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega. No entanto, os números desses países são bastante melhores do que os de Curitiba.

De acordo com o CIA Factbook, A Dinamarca tem os piores resultados dentre os quatro países citados, com 4 mortes a cada 1.000 nascidos vivos. A Suécia tem 2,6 mortes por mil, e a Finlândia e a Noruega têm índices ainda melhores com 2,5 mortes para mil nascidos vivos. Os dados são de 2017, quando Curitiba registrou 8,3 mortes a cada mil nascimentos.

De fato, Curitiba tem avançado bastante na redução das mortes de bebês, não só na atual gestão. No entanto, a comparação, infelizmente, ainda não é verdadeira.

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