O prefeito Rafael Greca anunciou formalmente sua filiação ao DEM. A troca é um movimento claro em busca de Greca em busca da sua reeleição no ano que vem e dás início de fato às movimentações por 2020.
Aos 63 anos, Greca tentará o seu terceiro mandato à frente da prefeitura. Além da mudança de partido, ele tem trabalhado para montar uma coalizão. Sua aproximação com o governador Ratinho Júnior (PSD), por exemplo, já lhe garantiu a liberação de R$ 150 milhões para subsidiar o transporte coletivo e R$ 25 milhões para a pavimentação das ruas de Curitiba. Nas eleições passadas, o seu principal cabo eleitoral era Beto Richa (PSDB), que está preso preventivamente por corrupção e acabado eleitoralmente.
O cenário para as eleições do ano que vem ainda é incerto, porém, alguns nomes são cotados e podem concorrer com Greca. São eles: o ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT); o deputado estadual e atual presidente da CCJ na Assembleia, Fernando Francischini (PSL); o ex-deputado federal João Arruda (MDB); e o atual secretário da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, Ney Leprevost (PSD).
Greca já tem uma história de amor com o Democratas. Foi filiado ao partido entre 1997 e 2003, quando a legenda ainda se chamava PFL. Na época, ele atuava ao lado de seu criador político, o ex-prefeito e ex-governador do Paraná, Jaime Lerner. O convite para migrar ao DEM, foi do prefeito de Salvador e presidente nacional do partido, Antonio Carlos Magalhães Neto, que esteve em Curitiba.
O presidente estadual da nova legenda, deputado federal Pedro Lupion (DEM), foi um dos principais defensores da candidatura do atual prefeito há três anos.
O PMN não ultrapassou a cláusula de barreira na última eleição e a minúscula legenda já não tem muita força. Nas eleições de 2016, 14 dos 35 partidos brasileiros ficaram nessa situação. ACM Neto destacou que Greca não só deve ser candidato à reeleição pelo DEM como também vai ingressar na executiva nacional do partido.
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