Feder diz que recusou ser ministro de Bolsonaro

Secretário diz ter recebido convite por telefone para assumir o MEC

Colaborou Rodrigo Silva:

O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, publicou neste sábado (5), uma nota sobre sua possível ida ao Ministério da Educação, que acabou frustrada. Em sua versão, Feder diz que foi convidado mas acabou recusando para poder ficar no Paraná. Veja a nota:

Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação.

Quem acompanhou de perto o processo diz que Feder bateu duas vezes na trave em função da mesma coisa: a proximidade com João Dória (PSDB), para quem doou dinheiro na campanha de 2018. Na primeira vez, foi substituído por Decotelli. Na segunda, ainda não se sabe quem será o ministro. Só se sabe que Feder não será.

Feder foi a Brasília conversar com Bolsonaro e chegou, pelo que se sabe, a se despedir dos colegas aqui. Mas usou a velha estratégia defendida por Tancredo Neves. Conta a lenda que um político entrou no gabinete do governador recém-eleito contando que seria ministro. Já tinha até espalhado a história. Quando soube que não seria nomeado, perguntou a Tancredo como faria com a expectativa que criou. O mineiro respondeu que era fácil. Bastava dizer que tinha recusado o convite…

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