Ademar Traiano não resistiu à pressão dos seus pares mais conservadores. Ou talvez não tenha resistido à tentação do espetáculo de ser o pioneiro na marcha rumo ao retrocesso. Fato é que decidiu colocar o Escola sem Partido em votação.
Na Assembleia, houve quem tenha aconselhado o tucano a ficar longe disso. Logo o Congresso vota. Ou o STF derruba. E todo o esforço, toda a polêmica, terá sido por nada. Mas não. Traiano decidiu que põe a proposta em votação dia 28.
Vai dar protesto, briga, gritaria. Vai ter gente esperneando, gente sendo tirada à força do plenário, deputados gritando. E sabe o que isso significa? Que os deputados vão ganhar todos os holofotes de que tanto gostam.
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