Encurralada, família Richa apela em massa a Gilmar Mendes

Apesar da decisão do ministro Luiz Fux de colocar as questões relacionadas à Operação Integração nas mãos de Luis Roberto Barroso, a defesa do ex-governador Beto Richa (PSDB) entrou com um novo pedido no STF. Os advogados do tucano pedem a extensão do habeas corpus concedido, em outubro do ano passado, ao seu irmão, Pepe Richa.

No pedido protocolado nesta quarta-feira (30), a defesa de Richa também pede que o habeas corpus seja concedido preventivamente à esposa do ex-governador, Fernanda Richa – investigada na Operação Integração. Além disso, solicitam o mesmo benefício para um dos filhos do casal, André Richa – denunciado recentemente pelo Ministério Público Federal (MPF).

Nesta quinta-feira (31), o ex-governador também foi transferido para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, que é onde estão alguns presos da Operação Lava Jato. Como é o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB/RJ) e do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

Na mesma data, a defesa entrou com um pedido de habeas corpus para a soltura de Richa no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O relator é o desembargador João Pedro Gebran Neto.

De acordo com a defesa de Richa, a prisão preventiva do ex-governador desrespeita uma decisão já proferida por Gilmar Mendes. O tucano foi preso temporariamente em 11 setembro do ano passado, na Operação Rádio Patrulha do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Porém, foi solto apenas 3 dias depois, em razão de um habeas corpus concedido por Mendes

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