Em apresentação de vacina, reitor da UFPR critica “militantes da morte”

Segundo Ricardo Marcelo, investimento podia ter tornado país soberano e independente de tecnologia estrangeira para vacinas

Na coletiva em que a UFPR apresentou os estudos para criar a própria vacina contra a Covid, nesta segunda (26), o reitor Ricardo Marcelo Fonseca deu um duro recado aos bolsonaristas, que desafiam as universidades e se recusam a crer na ciência.

O reitor, na fala de encerramento, disse que as universidades públicas brasileiras hoje são importantes por vários motivos: pela formação dos alunos; por serem um veículo da civilidade; pela importância que têm para a economia. Mas destacou dois papéis principais.

“A soberania é viabilizada pela universidade”, disse. “Se tivéssemos tido investimento consistente ao longo da última década em ciência e tecnologia no Brasil quem sabe nesse momento não fossemos dependentes de tecnologia estrangeira”, falou, em referência às vacinas.

Mas segundo ele, na atual conjuntura, é preciso destacar acima de tudo a universidade como “promotora da vida”. “A ciência é que tem dado condições pra saúde e às vezes até mesmo para a sobrevivência. Os que militam contra a ciência nesse momento são os militantes da morte”, afirmou.

Sobre o/a autor/a

Compartilhe:

Leia também

O (des)encontro com Têmis

Têmis gostaria de ir ao encontro de Maria, uma jovem vítima de violência doméstica, mas o Brasil foi o grande responsável pelo desencontro

Leia mais »

Melhor jornal de Curitiba

Assine e apoie

Assinantes recebem nossa newsletter exclusiva

Rolar para cima