Beto Richa agora diz que sua prisão em 2018 foi um “sequestro”

Ex-governador diz que fita sobre "tico tico", gravada por Tony Garcia, teria sido editada

Beto Richa (PSDB) continua avançando em sua caminhada para tentar reconquistar pelo menos parte do terreno perdido desde 2018, quando saiu do governo do Paraná, foi preso e perdeu a eleição para o Senado. Nesta quarta (27), sabendo que estava pisando em terreno seguro, deu uma entrevista ao “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan.

O pessoal da rádio, que é tigrão com a esquerda, tratou Beto como um estadista injustiçado, dando longos minutos para que ele discursasse sobre as injúrias que sofreu desde que perdeu o poder. Na versão do tucano, o que aconteceu em 2018, quando ele foi preso em 11 de setembro, faltando pouco menos de um mês para a eleição, foi o equivalente a uma “cassação” ilegal de sua candidatura.

Aliás, Beto, que foi preso mais duas vezes preventivamente desde então, em investigações do Gaeco e também do Ministério Público Federal, diz que não foi preso, foi “sequestrado” – já que os pré-requisitos para a prisão não estariam dados, segundo ele.

Na versão que Beto montou para tentar disputar as eleições do ano que vem, a deputado federal, o que aconteceu com ele foi uma prova dos abusos cometidos pelo Ministério Público. Ele diz que provavelmente foi vítima de inveja por ser tão bem sucedido.

A história teve um resultado curioso. No fim da transmissão, o comentarista Marc Souza, que parece ter herdado de Denian Couto a vaga de “entrevistador favorito” do governador, leu a pergunta de um ouvinte. O pessoal do outro lado da linha queria saber se a versão dele não era copiada do discurso de Lula. Beto respondeu que não, e citou como exemplo de que era diferente a história de seu pai e da família da esposa. Ou seja: para Beto, Lula não tem pedigree para se comparar a ele.

Veja a entrevista na íntegra aqui.

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