Escolas vão à Justiça por volta às aulas presenciais

Instituições particulares exigem que Governo do PR libere o retorno e defendem protocolos de segurança

Suspensas pelo decreto estadual – que visa conter o avanço acelerado de coronavírus no Paraná – as aulas presenciais nas escolas públicas e privadas não têm data para retorno. Mas se depender do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR) elas devem voltar em breve.

Este é o pedido que integra o mandado de segurança ajuizado pela entidade, que representa cerca de 500 colégios privados no Paraná. “Estamos ouvindo a população e agindo em favor dos nossos associados, pois sabemos que o ambiente escolar é controlado e onde seguimos uma série de protocolos estabelecidos pelo poder público”, diz Douglas Oliani, presidente do Sinepe.

Ele lembra que a Educação é uma atividade que já foi declarada essencial pelo Governo do Estado – ainda assim foi suspensa pelo decreto estadual, que fechou também todas as atividades não essenciais, como comércio de rua, shoppings, cinemas, academias, parques e igrejas. “Acatamos a paralisação da Educação, mas seguimos com o nosso papel de representação das instituições particulares de ensino”, reforça Oliani.

No último fim de semana, quando os números de casos e mortes por Covid-19 atingiram novos recordes, com hospitais e UPAs lotados, o Centro de Curitiba presenciou uma carreata de pais pela retomada das atividades presenciais nas escolas.

Na semana passada, porém, quando o retorno às salas de aula começou, vários casos de coronavírus foram registrados entre profissionais da Educação, inclusive com surtos que fecharam diversos colégios.

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1 comentário em “Escolas vão à Justiça por volta às aulas presenciais”

  1. O que é pior?
    a) a ganância dos donos de escolas e falta de sensibilidade com funcionários e professores;
    b) o desespero de certos pais em se livrarem dos filhos, independentemente do momento da pandemia;
    c) o negacionismo dos dois grupos e a cegueira aos dados da própria cidade de Curitiba;
    d) o aprendizado e a consciência apenas por meio de perdas e mortes quando elas começarem a atingir pessoas próximas dos donos das escolas e dos pais que terceirizam a educação;
    e) todas as alternativas anteriores.
    O Brasil acabou; Curitiba e Paraná dão exemplos disso… Apague a luz quem sobrar.

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