Programa de demissão da Copel termina com adesão de 30% do previsto

Companhia abriu novo PDI para call center e vai terceirizar parcialmente o serviço de teleatendimento

O Programa de Demissão Incentivada (PDI) da Companhia Paranaense de Energia (Copel), anunciado em outubro, foi concluído com a adesão de 311 funcionários. O número representa um terço dos 930 empregados que, segundo a própria empesa, preenchiam os requisitos para participar do programa. Agora, um novo PDI foi lançado para servidores do teleatendimento – serviço que a Copel pretende terceirizar parcialmente a partir do ano que vem.

De acordo com um comunicado da companhia, dos 311 funcionários desligados pelo PDI, 196 eram da Copel Distribuição, 71 da Copel Geração e Transmissão (GeT), 1 da Copel Comercialização, 31 da Copel Holding e 12 da Copel Telecom – subsidiária vendida em leilão em novembro. O total de indenizações chegou a R$ 36,6 milhões. A perspectiva é de que esta nova redução no quadro de funcionários aumente em R$ 68,1 milhões por ano o caixa da empresa.

A Copel informou que não tem planos, por enquanto, de abrir um novo processo de PDI para recrutar mais funcionários. A exceção é para trabalhadores lotados no call center da Copel Distribuição, que têm até o próximo dia 23 de dezembro para se inscrever em um programa próprio.

Teleatendimento terceirizado

O PDI para as funções de monitor de teleatendimento, monitor de suporte de teleatendimento e teleatendente tem regras que englobam 375 empregados, ou seja, 100% dos funcionários lotados na área, e prevê desligamentos entre 15 de julho e 15 de setembro de 2021.

Procurada para saber se pretende encerrar o serviço próprio de teleatendimento a clientes, a empresa negou. Segundo a companhia, apesar de todos os funcionários da função se enquadrarem nos requisitos propostos, o limite de R$ 35 milhões em indenizações previsto deve permitir que, no máximo, 60% do quadro seja contemplado pelo PDI.

Mesmo assim, acrescentou a companhia, a saída voluntária dos empregados vai abrir espaço para novas vagas que serão preenchidas por contratos em regime de terceirização. A justificativa é de que o novo sistema daria mais flexibilidade ao atendimento, com um número de teleatendentes variando de acordo com o fluxo da demanda. A quantidade de terceirizados na função vai ser dimensionada de acordo com a adesão ao PDI em andamento.

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