Após entrar em negociação com o Sindicato dos Professores de Ensino Superior (Sinpes), a Universidade Positivo (UP), que demitiu pelo menos 160 docentes durante a pandemia, ofereceu uma indenização em três parcelas de R$ 200 a cada um dos professores demitidos, pagas a partir de outubro. Segundo a UP, elas seriam um “auxílio alimentação” com créditos lançados em cartão eletrônico.
Outra proposta é manter as bolsas de estudos que os professores já tinham na universidade – próprias ou de seus dependentes – até a conclusão dos respectivos cursos. Os ex-funcionários optantes pela manutenção da bolsa não teriam direito às parcelas de R$ 200.
Em um documento enviado ao Sinpes, a UP diz que o objetivo de oferecer esse acordo é “a prevenção de litígios, harmonização de interesses e pacificação de conflitos”. Na prática, se as condições forem aceitas, os professores demitidos não poderão entrar na Justiça contra a instituição, sob pena de terem a indenização cortada.
Via Assessoria de Imprensa, o Sinpes informou que vai realizar uma assembleia na próxima sexta-feira (25) para apresentar a proposta aos professores demitidos e discutir alternativas.
Muitas vezes fica difícil acreditar que esta “ideia” tenha partido de uma universidade que se propala como “diferencial na educação”!