Criaturas estranhas querem devorar a espécie humana em “Parasite”

Desenho japonês exibido pela Netflix aposta todas as suas fichas nas cenas de ação, deixando o enredo um pouco de lado

“Devore essa espécie”, diz o pensamento primitivo das estranhas criaturas que surgiram no planeta Terra, de uma hora para outra, no universo de “Parasite: La Maxime”, um anime de 2014 que acaba de estrear na Netflix.

Esses pequenos parasitas se alojam no cérebro dos humanos, assumindo o controle dos corpos acéfalos.

Baseada no mangá homônimo de Hitoshi Iwaaki vencedor do prêmio Kodansha, um dos mais importantes do Japão, em 1993, a produção tem como personagem principal o jovem estudante Shinichi Izumi.

Pode-se dizer que Shinichi foi sortudo porque o parasita que o atacou, em vez de devorar o cérebro e controlar o corpo, acabou se alojando na mão direita. Isso explica por que a criatura é apelidada de “Migi”, que significa “direita” em japonês.

Para mim, apenas o fato de ouvir a língua japonesa já é um bom motivo para assistir ao anime, mas não o único. Shinichi, no começo da trama, é um garoto normal, cheio de preocupações mundanas e apavorado por coisas pequenas.

Depois de alguns desdobramentos da história, ele se torna um garoto mais forte, tanto mentalmente (por manter a cabeça fria) quanto fisicamente (desenvolvendo força e velocidade). Com uma animação bem trabalhada, as cenas de luta são épicas, explorando bem detalhes que acentuam a ação de alguns personagens.

Porém, os criadores parecem ter apostado todas as fichas nas cenas de ação, deixando o enredo um pouco de lado. Falta um objetivo claro para os personagens. O protagonista decide fazer várias coisas ao longo de poucos episódios, mas nunca resolve nada.

Cotidiano dos adolescentes de “Parasite” é subvertida por um tipo de alienígena.

Serviço

“Parasite: La Maxime” está disponível na Netflix. É bom avisar que a classificação indicativa é de 18 anos, sendo que o anime é seinen, o gênero de mangá para homens adultos, o que não deve impedir outras pessoas de ver e de gostar de “Parasite: La Maxime”.

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