Os Colégios Expoente Água Verde e Boa Vista, parte do Grupo Expoente que teve a falência decretada pela Justiça, serão vendido imediatamente por leilão ou propostas fechadas nos próximos 30 dias. As duas escolas serão desmembradas do grupo para serem vendidas mais rapidamente, de forma a resolver o impasse sobre a continuidade do atendimento escolar a tempo de cumprir o calendário de rematrículas ainda em 2019.
A maior preocupação é impedir que exista uma debandada de alunos e professores nesse período. O período de rematrícula deve começar em breve e uma indefinição colocaria em risco a manutenção do número de alunos matriculados.
O Plural apurou que os ativos do grupo deverão ser divididos em quatro grupos e vendidos por ordem de prioridade, a começar pelas unidades escolares juntamente com os imóveis que as abrigam hoje. Na decretação da falência, a 2a. Vara de Falências de Curitiba acatou o pedido para que ambas sejam vendidas juntas, uma vez que pelo menos dois terços da equipe pedagógica atua nas duas unidades.
Em segundo lugar será negociado o sistema de ensino, que precisa receber um aporte de forma a atualizar o material didático de acordo com as novas diretrizes curriculares, o que inclui a carteira de clientes e os direitos autorais do material.
Em terceiro e quarto lugares serão vendidos um terreno em Pinhais e o imóvel que abriga a gráfica e editora. De acordo com a legislação de falências, os valores arrecadados devem ser revertidos para a quitação das dívidas das empresas.
Nos próximos dias o administrador da massa falida deverá apresentar uma avaliação oficial dos valores dos bens da empresa e uma indicação do modelo de venda, que poderá ser por leilão, por proposta fechada ou pregão.
Nesse ínterim, outros interessados e partes no processo de recuperação judicial (que foi convertido em falência) poderão contestar a falência.