Numa época em que as fake news correm soltas, nem o noticiário gastronômico está a salvo. Nesta semana, o site Taste Atlas, da empresa indiana Citrus Bug, divulgou em seu Instagram o ranking dos 50 melhores queijos do mundo.
O queijo canastra, produzido em leite cru em Minas Gerais, único brasileiro na lista, teria desbancado franceses, italianos, holandeses e de outros países para ser eleito o melhor do mundo.
Além da comemoração nas redes sociais, o suposto feito incrível do queijo brasileiro foi noticiado por grandes veículos como G1, UOL e Estadão. Os títulos não deixavam dúvidas: “queijo mineiro lidera ranking mundial” ou “queijo canastra é eleito o melhor do mundo”.
Era preciso ler a notícia completa para descobrir que o ranking, na verdade, é montado a partir da votação popular e que não há nenhum critério objetivo ou júri técnico para estabelecer qual é o melhor queijo do mundo. Qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, pode votar na plataforma.
“Imagine que você lançou um livro. Agora imagine que seus familiares e amigos deram a ele nota máxima, fazendo com que decolasse para o topo do ranking de um site como o da Amazon. Tirando a parte que todo sabe (a alegria do pódio, mesmo que temporário), qual é a relevância real disso, levando em conta as demais obras que integram a ‘disputa’ e a forma de ‘votação’? Pois essa foi mais ou menos a situação envolvendo o Queijo Minas Artesanal da Canastra que ganhou o noticiário nacional na semana que passou”, escreveu no Instagram o jornalista especializado Eduardo Tristão Girão, um dos maiores conhecedores de queijos mineiros.
Basta acessar o site para perceber que o ranking é dinâmico e muda o tempo todo. Na noite deste domingo (26), o canastra aparece em oitavo lugar. Em primeiro está o italiano fiore sardo, em segundo lugar o njeguški sir, do Montenegro, e em terceiro o golka polonês. Amanhã, a lista pode mudar novamente.
Apesar do destaque que o canastra ganhou nas redes e na imprensa, a notícia não passa de uma curiosidade, já que o TasteAtlas não concedeu nenhuma honraria especial ao queijo mineiro.
“Claro que divulgação internacional é bem-vinda e que ficamos felizes por ver nossa bandeirinha no primeiro lugar, mas estamos falando de um (maravilhoso) queijo que mal consegue sair legalmente do estado em meio a gigantes europeus com aparato de proteção, divulgação e distribuição global. Tirando os brasileiros que votaram, quem mais já degustou o Canastra?”, questionou Girão.
Queijo de minas ganhou 53 concursos de queijos dos 330 que participou mundo afora… e ainda vem falar que é fake news… mas gosto é gosto.. e bom mesmo é só vc, fodão que escreve essas notícias!
Gente, morei anos na Itália. Eita povo recalcado. E olha que eles não precisariam disso, pois têm um setor agroalimentar bastante “ok” e uma culinária reconhecida em todo o mundo. Mas eles não suportam qualquer tipo de concorrência, como qualquer outro europeu (não estão acostumados a concorrer e por isso são protecionistas). Tentam desmerecer tudo que vem de fora. A verdade é uma só:a Europa não suporta o fato de que o Brasil tem um futuro, enquanto eles têm só um passado. Pobre povo recalcado e invejoso! Triste fim.
Já que és tão conhecedor e influente, ajudas o Brasil e seus queijos a superar as barreiras mencionadas sem desmerece-los.
Mas gente! Qualquer hora tu vem dar um giro na Canastra e prove nossos queijos! Com certeza deve ser um bom conhecedor de queijos e vai saber avaliar positivamente ?
Eeeeeeita que a inveja bateu foi forte nesse “jornal de quinta” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Só pq Curitiba não está na lista.
Quanto recalque, meu Deus. Claramente um reporter italiano com inveja querendo desmerecer um queijo brasileiro. Se fosse um queijo europeu que tivesse vencido, estariam comemoramdo sem parar e não encontrariam nenhum problema na escolha. Recalque é fogo!! viva o agroaliemntar do Brasil!!
Claro que um informação relevante só poderia vir deste repórter. Eu mesmo cai nesta fake news dos grandes portais, parabéns pelo trabalho.