Um mapa para você colocar suas árvores favoritas de Curitiba

"O Expresso" faz mapa das árvores da cidade em parceria com seus leitores

A newsletter O Expresso vem fazendo um trabalho sensacional de jornalismo local. Além de cobrir bem os assuntos, tem uma leveza e um carisma invejáveis. E agora o novo projeto da dupla Estelita Carazzai e Gustavo Panacioni, responsável pelo Expresso são mapas interativos, que os leitores podem ajudar a completar. O primeiro a sair foi sobre árvores da cidade, e já está no ar também um segundo mapa, sobre as obras de Poty em Curitiba.

De onde veio a ideia dos mapas interativos e por que vocês começaram com as árvores?

Fazer mapas sempre foi uma predileção nossa no Expresso, pelo poder que eles têm de contar histórias e mostrar novos ângulos e insights sobre a cidade. Fizemos muita coisa legal, como a série sobre o crescimento da cidade, a quantidade de casas vs. prédios por bairro, o especial sobre assédio sexual de rua. Os mapas interativos eram o próximo passo — em especial pela possibilidade de colaboração que eles abrem, de trazer gente pra ajudar a contar novas histórias. Muito da missão d’O Expresso é encontrar e valorizar gente e lugares legais de Curitiba, e os mapas são uma ferramenta ótima pra isso — além de serem um registro perene, que pode ser atualizado e consultado por quem se interessar. Começamos com as árvores porque já percebíamos que era um tema de grande interesse dos nossos leitores. Temos uma sessão semanal de cliques, e árvores estavam sempre entre as mais clicadas pela nossa comunidade. Juntei isso com a série de fotografias da Lucilia Guimarães, das árvores imunes a corte e tombadas pelo patrimônio em Curitiba, e deu samba.

Já tem outros mapas que vocês podem anunciar?

Sim! Nossa ideia é lançar um novo mapa por mês, como parte da série “Lugares que amamos”. Queremos concentrar tudo numa página especial, abrindo para a colaboração de outros curitibanos e curitibanas, e servindo como um hub de economia e cultura local. Já está no ar o das obras do Poty. O próximo da série deve ser de livrarias independentes, de que já falamos numa das últimas edições do Expresso, e em seguida, um sonho pessoal antigo: um mapa de Arte Urbana em Curitiba.

Os “lugares que amamos” têm tudo a ver com a leveza do Expresso. Como fazer jornalismo hoje com bom humor?

Acho que o grande aspecto que nos ajuda muito nesse ponto é a criação de comunidade. O Expresso surgiu da vontade de vivermos mais intensamente a cidade em que moramos. E aí claro que entra pensar criticamente sobre ela, encontrar os pontos de melhoria, refletir sobre as desigualdades de Curitiba e denunciar o que não está funcionando. Mas também tínhamos uma vontade muito grande de falar mais sobre o que é produzido em Curitiba, o que as pessoas daqui estão fazendo e criando, e como os curitibanos e curitibanas se relacionam com a cidade. Nesse sentido, encontramos outras pessoas com a mesma ânsia na nossa comunidade de leitores — gente que bate perna por aí, que ama morar na cidade, que quer fazer dela um lugar melhor e que adora descobrir, compartilhar e valorizar novos cantos, pessoas e locais de Curitiba. A gente acabou se tornando um catalisador de uma rede incrível, que nos ajuda diariamente a fazer um jornalismo diferente, muito baseado na comunidade de que fazemos parte

Quem quiser participar do projeto segue qual caminho?

Opa. Dá pra assinar a newsletter no oexpresso.curitiba.br, e acessar o nosso mapa das árvores (por enquanto) em https://oexpresso.curitiba.br/2021/07/20/arvores-que-amamos/. Quem tiver cliques de árvores preferidas pra enviar pode escrever pro [email protected], ou também seguir a gente nas redes sociais: https://www.instagram.com/oexpressocuritiba/ ou https://twitter.com/oexpressoctba

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